Até o final do prazo fatal para as mudanças partidárias 5 de outubro próximo vamos estar diante de um festival de alterações entre lideranças políticas buscando novos abrigos, tudo em nome das melhores acomodações visando a eleição municipal do próximo ano.
É importante entender o saldo dessas mudanças porque, ao final, se estará diante do verdadeiro tabuleiro a ser posto na disputa sucessória de 2008 nas prefeituras e câmaras municipais.
Diante desse raio X final que teremos na próxima semana vamos saber a perspectiva tanto quantitativa quanto qualitativa dos partidos no futuro à frente.
Exemplifiquemos para entender melhor: em Bayeux onde o atual prefeito Jota Júnior vive desgaste político e está proibido pela justiça eleitoral de se candidatar, resta saber quem serão os candidatos sabendo desde já que, a dados de hoje, Expedito Pereira (PSB) é o mais forte e, no paralelo, Domiciano Cabral (PSDB) e Glvan Freire (PDT) tentam se credenciar na disputa.
Ora, se Expedito é favorito deixando o PMDB ingressando no PSB logo, em tese, Ricardo Coutinho se credencia como maior beneficiado no contexto político desse município, mesmo diante de outras importantes lideranças no processo, como José Maranhão, Cássio, Cícero Lucena e Efraim Morais.
A natureza exemplificada em Bayeux aplica-se a todos os pequenos e médios municípios deixando para João Pessoa e Campina Grande outros valores mais complexos gerando ao final de todos os dados uma projeção para 2008 e, depois do resultado municipal, já desenhando o que pode acontecer em 2010 em termos de sucessão estadual.
É diante desse universo de troca-troca que vamos entender na próxima semana quem ganha e quem perde nessa fase da história política.
